É preciso permitir que a Palavra de Deus seja a força que nos movimenta em meio às perdas. Entretanto, não podemos confundir esperança com comodismo.
A vida não pode parar nem acabar por causa das perdas. Temos que continuar a vida fazendo aquilo que é possível ser feito. Depositamos na mão de Deus aquilo que foge do controle humano. O que está ao nosso alcance, temos que fazer – com esforço, dedicação e sem lamentações.
Substituir a linguagem da reclamação pela linguagem do louvor é essencial, pois essa movimentação gera libertação!
Movimente sua vida com amor e redenção
Não deixe que os seus erros fiquem acusando e cobrando você. Mergulhe os seus erros em profundo arrependimento e transforme a sua vida. Ter um olhar de fé é importantíssimo para movimentar a nossa vida, claro, com os pés no chão e coração ao alto. Assim, conseguimos conservar um coração em paz.
O movimento de mudança de foco é fundamental para vivermos a vida, então, olhe para o Alto e para frente sempre, pois o Nosso Pai do Céu pode transformar todas as coisas, mas é preciso o nosso agir: “Assim como o corpo sem o espírito é morto, assim também a fé, sem a prática, é morta” (Tiago 2,26).
Essa relação de fé, esperança e amor que desenvolvemos com Deus precisa também ser traduzida em ações. “Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé, quando não a põe em prática? A fé seria capaz de salvá-lo? Imaginai que um irmão ou uma irmã não têm o que vestir e que lhes falta a comida de cada dia; se então algum de vós disser a eles: ide em paz, aquecei-vos e comei à vontade, sem lhes dar o necessário para o corpo, que adianta isso? Assim também a fé: se não se traduz em ações, por si só está morta” (Tiago 2,14-17).
Esse direcionamento bíblico nos convida a colocarmos em prática a fé por meio de ações concretas. Isso é o que Deus quer. Afinal, partilhar daquilo que temos fortalece a solidariedade, e o egoísmo não encontra espaço dentro de nós.
“Pois, eu estava com fome e me destes de comer, estava com sede e me destes de beber, eu era forasteiro e me recebestes em casa, estava nu e me vestistes, doente e cuidastes de mim, na prisão e fostes visitar-me (…) Todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequeninos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes” (Mateus 25, 35-40). Sim, partilhar e agir faz bem para o nosso coração!
Trecho extraído do livro “Com Deus tem jeito!”, de Cleto Coelho.
Fonte: Canção Nova