Torna-se cada vez mais frequente e comum ouvir dizer que a Exortação Apostólica do Sumo Pontífice Francisco: “A Alegria do Evangelho” sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual, pode ser considerada como um verdadeiro testamento de seu Pontificado. Na verdade, o Documento traça linhas fundamentais e essenciais para o caminho pastoral e evangelizador a ser percorrido pela Igreja Universal.Ao terminar a leitura dos 288 números do Texto, carregado de profetismo e desafios eclesiais, minha primeira impressão foi a de que o Papa Francisco quis abrir seu coração de Vigário de Cristo e revelar seu mais íntimo pensar e sentir, fazendo transparecer todas as suas ânsias e sonhos relativos ao mandato missionário de Jesus (cf. Mt 28, 19-20).Certamente o Papa Francisco ainda escreverá muitas coisas, esclarecerá muitos outros conceitos, apresentará novas ideias e fará novas propostas pastorais… Dificilmente, porém, outra semelhante à presente Exortação Apostólica.Lendo, estudando e meditando as homilias do Papa Francisco, suas catequeses, seus pronunciamentos e escritos, facilmente se chega à conclusão de que carrega em seu coração o que realmente é essencial e indispensável à missão da Igreja de Cristo: anunciar, celebrar, viver e testemunhar o Evangelho com alegria.Anunciar a Boa-Nova, porém, não é dever nem privilégio de ninguém, antes que ela seja comunicada a todos e por todos.“Todos somos chamados a esta nova “saída” missionária, insiste o Papa Francisco. Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comunidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho” (EG, 20).Portanto, cada um dos batizados é um sujeito ativo de evangelização. Ninguém renuncie ao seu compromisso de evangelização. Cada cristão é missionário na medida em que se encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus. Já “encontramos o Messias”? O que estamos esperando para “sair” de nós mesmos e levar a luz do Evangelho aos que precisam da luz? (cf. ibidem, 120).O início de um novo ano pastoral é assaz propício para envolvermo-nos, comprometermo-nos e assumirmos com ardor e amor nossa missão eclesial.Apaixonados por Cristo no serviço pela causa do Reino, abracemos as “Urgências na ação evangelizadora” com a alegria do Evangelho no coração.Dom Nelson Westrupp, scjBispo Diocesano de Santo André
Torna-se cada vez mais frequente e comum ouvir dizer que a Exortação Apostólica do Sumo Pontífice Francisco: “A Alegria do Evangelho” sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual, pode ser considerada como um verdadeiro testamento de seu Pontificado. Na verdade, o Documento traça linhas fundamentais e essenciais para o caminho pastoral e evangelizador a ser percorrido pela Igreja Universal.
Ao terminar a leitura dos 288 números do Texto, carregado de profetismo e desafios eclesiais, minha primeira impressão foi a de que o Papa Francisco quis abrir seu coração de Vigário de Cristo e revelar seu mais íntimo pensar e sentir, fazendo transparecer todas as suas ânsias e sonhos relativos ao mandato missionário de Jesus (cf. Mt 28, 19-20).
Certamente o Papa Francisco ainda escreverá muitas coisas, esclarecerá muitos outros conceitos, apresentará novas ideias e fará novas propostas pastorais… Dificilmente, porém, outra semelhante à presente Exortação Apostólica.
Lendo, estudando e meditando as homilias do Papa Francisco, suas catequeses, seus pronunciamentos e escritos, facilmente se chega à conclusão de que carrega em seu coração o que realmente é essencial e indispensável à missão da Igreja de Cristo: anunciar, celebrar, viver e testemunhar o Evangelho com alegria.
Anunciar a Boa-Nova, porém, não é dever nem privilégio de ninguém, antes que ela seja comunicada a todos e por todos.
“Todos somos chamados a esta nova “saída” missionária, insiste o Papa Francisco. Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comunidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho” (EG, 20).
Portanto, cada um dos batizados é um sujeito ativo de evangelização. Ninguém renuncie ao seu compromisso de evangelização. Cada cristão é missionário na medida em que se encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus. Já “encontramos o Messias”? O que estamos esperando para “sair” de nós mesmos e levar a luz do Evangelho aos que precisam da luz? (cf. ibidem, 120).
O início de um novo ano pastoral é assaz propício para envolvermo-nos, comprometermo-nos e assumirmos com ardor e amor nossa missão eclesial.
Apaixonados por Cristo no serviço pela causa do Reino, abracemos as “Urgências na ação evangelizadora” com a alegria do Evangelho no coração.
Dom Nelson Westrupp, scj
Bispo Diocesano de Santo André