Em sua 10ª edição que reuniu 260 pessoas, congresso trouxe palestras da fundadora e cofundadora da Comunidade Oásis de Caxias do Sul e reflexão de Dom Pedro
Praticando os itinerários de acolhida, missão e formação do 8º Plano Diocesano de Pastoral, o 10º Congresso das Novas Comunidades aconteceu no sábado e domingo (14 e 15/09), pregando a comunhão e colaboração das comunidades com a Igreja, em evento realizado na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, na Vila Curuçá, em Santo André.
Com o tema “Novas Comunidades, Uma Resposta Providencial para o nosso tempo”, o encontro reuniu 260 membros de 19 grupos: Aliança da Cruz, Anunciação, Árvore da Cruz, Fanuel, Fidelidade, Filhos de Israel, Famílias Bethânia, Mãe Santíssima, Missão Belém, Missão Seja Luz, Missão Oráculo Santo, Missão Santa Faustina, Novos Céus, Padre Pio, Peregrinos do Amor, Coração Chagado, Coração Sagrado, Divina Misericórdia e Divina Missão.
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Cinco critérios
Após a acolhida e adoração ao Santíssimo Sacramento, com a presença do anfitrião Pe. Vanderlei Ribeiro, o bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini realizou a abertura do evento destacando cinco critérios fundamentais para a atuação das novas comunidades, a partir da Exortação Apostólica Pós-Sinodal Christifideles Laici, do Papa João Paulo II, sobre a vocação e missão dos leigos na igreja e no mundo, apresentada no ano de 1988, em Roma, na Itália.
São eles: primado dado à vocação de cada cristão à santidade; a responsabilidade em professar a fé católica, acolhendo e proclamando a verdade sobre Cristo, sobre a Igreja e sobre o homem; o testemunho de uma comunhão sólida e convicta, em relação filial com o Papa; a conformidade e a participação na finalidade apostólica da Igreja, que é a evangelização e a santificação dos homens e a formação cristã das suas consciências; e o empenho de uma presença na sociedade humana que, à luz da doutrina social da Igreja, se coloque ao serviço da dignidade integral do homem.
“Esses cinco critérios ajudam a perceber se estamos no caminho certo. São Paulo diz: Cristo é a cabeça do corpo, que é a Igreja. É uma grande tentação estarmos em comunhão com a cabeça, mas não com o corpo. Quem ama a cabeça, que é Cristo, tem que amar o corpo, que é a própria Igreja”, destaca.
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Regimento diocesano
Ao final de sua explanação, Dom Pedro assinou o documento que reconhece o regimento diocesano das novas comunidades.
“Uma grande alegria de ter esse reconhecimento. Que Deus faça a partir de nós, novas comunidades, um sinal visível da glória de Deus na comunhão com a diocese e também na obediência ao nosso bispo”, sintetiza o coordenador da Frater das Novas Comunidades, Reginaldo Rodrigues.
Durante os dois dias, a fundadora da Comunidade Oásis, de Caxias do Sul (RS), Maria Francisca, e a cofundadora Gislaine Benedetti, apresentaram palestras sobre os pontos necessários para uma vida comunitária, sobretudo, num primeiro momento reconhecer Jesus como Senhor e de lutar por uma vida de santidade, por meio da sua misericórdia e da busca por justiça, bem como a partir do batismo, revelar a glória de Deus em seus carismas.
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Experiência valiosa
Fundador da Comunidade Católica Missão Seja Luz (região da Paróquia São Geraldo Magella – São Bernardo), o psicanalista e educador social Diego Narcizo, 32 anos, avaliou que o congresso reforçou o chamado de ser sinal e manifestação da Luz de Cristo no mundo.
“Com a missão de auxiliar o homem em sua reconstrução por meio da luz do amor e da verdade, promovendo assim o resgate da integralidade humana criada por Deus, onde somos a sua imagem e semelhança”, elucida Diego, casado com Fabiana Narcizo, com quem tem dois filhos, Ana Clara e Miguel.
Fonte: https://www.diocesesa.org.br/2019/09/comunhao-e-colaboracao-sao-pilares-das-novas-comunidades/