Ser vocacionado faz parte da essência do ser humano. Todo homem e toda mulher foram, por Deus, chamados a realizar algo que somente aquela pessoa pode fazer. No entanto, a vocação não se restringe a fazer algo, mas a exercer com eficácia uma missão. Esta pode dar-se em uma vida profissional, religiosa, no matrimônio, em qualquer dimensão que Deus assim tenha escolhido, chamado – pois a palavra vocação vem do latim: “Vocare” (chamado). Deus chama e o homem, em sua liberdade, responde como deseja.
Um vocacionado, no ambiente em que está inserido, será alguém que ali faz a diferença. Aquele que não tem vocação para realizar a atividade ou ser expressão daquele carisma que lhe foi confiado, por mais que o faça bem, não alcança sua definição plena ou não é, de fato, realizado quanto é o vocacionado.
Falando diretamente de uma vocação a um carisma específico no interior da Igreja, é possível constatar esta realidade, ou mesmo em uma profissão, como a medicina por exemplo. Não basta ter desejo ou interesse. Se a pessoa não foi por Deus chamada a isso, sempre vai estar a procura de algo que lhe complete.
Vocação é estar inserido, identificado, completamente encaixado naquilo que faz. É possível alguém ser vocacionado a uma profissão, que também é um chamado de Deus, e mesmo assim ter um carisma particular na Igreja. É preciso fazer uma real experiência com a pessoa de Jesus Cristo para, então, compreender, acolher e, enfim, responder à vocação a qual Ele chama cada pessoa.
Somente em uma busca sincera, isso será alcançado. O coração de cada homem busca conhecer a que foi chamado, ou seja, qual é a sua vocação. É possível realizar-se definitivamente.
Fonte: Comunidade Shalom